Somos pressionados a abreviar o tema. “Morreu? Sim. Pronto, agora acabou! Vida que segue…” e cada um continua normalmente o rumo da sua vida sem poder (ou desejar) falar, sofrer, expressar suas sensações com aquele fato que efetivamente matou o maior sonho de alguém ou de alguns. A queixa frequente das mulheres que sofrem a perda é com quem ela irá falar sobre isso. Ninguém quer falar sobre a morte, poucos querem ficar relembrando. Evita-se “regurgitar” o tema, esquece-se, aparentemente, que não é tão simples quanto parece, mas é necessário para quem vivenciou. E quem vivenciou talvez não poderá esquecer deste momento. Porque ele não aconteceu para ser esquecido ou ele marcou tanto que trouxe outras consequências para a vida da mulher e das suas relações. E essas mudanças podem ter significados para toda uma vida.

fonte:tps://temosquefalarsobreisso.wordpress.com/2015/08/24/perda-gestacional-e-a-saude-mental/

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