“Não há como negar: a cada porrada da vida, uma parte de nossos corações é desfeita. Ele continua a pulsar, mas seu ritmo parece sussurrar em nossos ouvidos que o mundo desabou. Algo morre, e junto das lágrimas que insistem em escorrer vem a certeza de não querer ver a cara do sol no dia seguinte. Mas o sol estará lá, nos lembrando que ele nasce do ventre da noite mais escura.A primeira coisa a fazer é não fugir dessa dor. Pelo contrário.Procure, todo dia, dedicar alguns momentos para ficar a sós com você mesma(o). Em silêncio, entre em contato com sua respiração e perceba como inspiração e expiração se sucedem numa dança sem fim. Sua dor vai aparecer, mas não a tema. Respire junto dela e pouco a pouco crie a intensão de dissolvê-la toda vez que exalar o ar”