Haverá dias que você vai se sentir confiante e motivada a viver, dias que acreditará que nunca mais tenha outro ataque quase fulminante de saudade e que ainda pode encontrar felicidade em muitas coisas. Então nesses dias, faça como José do Egito, armazene para os dias maus, pois quando eles chegarem você vai se odiar por ter desejado ser feliz de novo e se sentirá tola por ter deixado a vida por alguns momento entrar pelas narinas.
E nessa instabilidade, mesmo sem que perceba, a vivência positiva e atitude confiante dos dias vividos lá atrás será a mola que te fará sair do fundo do poço.
 fonte: https://www.facebook.com/mulheresferidasquevoam?fref=nf



Com o Amor podemos nos levantar,mesmo machucado,dolorido,o Amor é o melhor remédio.
Ainda bem que aqui em casa ele esta sobrando,transbordando.Em momentos difíceis ter um companheiro que lhe entende, compreende e ama ,é o melhor remédio para a alma.#Xeroremédiodeminhaalma.






Mamãe eu sou teu anjo e sempre serei,mais quero que vc viva cada momento intensamente,como se fosse o último dia de sua vida,a vida é tão curta,transforme seu dia cinzento em um dia mágico,colorido.
Minha Pequena Alice,meu mundo cor de rosa,por mais que os dias fiquem cinzentos,quando lembro de vc dentro de mim,me acompanhando todo o tempo,acordando comigo, nesse momento meu mundo deixa de ser cinzento,e a cor rosa toma conta do meu ser,vc continua sendo um presente em minha vida,meu presente,vc me ensinou a ser forte todos os dias,a amar cada vez mais e com mais intensidade.Sou grata à Deus que em meio a tempestade me faz lembrar de vc com amor,carinho.Ser sua Mãe vai além da vida minha pequena.

O autismo é um transtorno de desenvolvimento que geralmente aparece nos três primeiros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social.
Em maio de 2013 foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), que trouxe algumas mudanças importantes, entre elas novos diagnósticos e alterações de nomes de doenças e condições que já existiam.
Nesse manual, o autismo, assim como a Síndrome de Asperger, foi incorporado a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a Síndrome de Asperger passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo.
O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V.

Causas

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provavelmente, há uma combinação de fatores que levam ao autismo. Sabe-se que a genética e agentes externos desempenham um papel chave nas causas do transtorno. De acordo com a Associação Médica Americana, as chances de uma criança desenvolver autismo por causa da herança genética é de 50%, sendo que a outra metade dos casos pode corresponder a fatores exógenos, como o ambiente de criação.
De qualquer maneira, muitos genes parecem estar envolvidos nas causas do autismo. Alguns tornam as crianças mais suscetíveis ao transtorno, outros afetam o desenvolvimento do cérebro e a comunicação entre os neurônios. Outros, ainda, determinam a gravidade dos sintomas.
Quanto aos fatores externos que possam contribuir para o surgimento do transtorno estão a poluição do ar, complicações durante a gravidez, infecções causadas por vírus, alterações no trato digestório, contaminação por mercúrio e sensibilidade a vacinas.A maioria dos pais de crianças com autismo suspeita que algo está errado antes de a criança completar 18 meses de idade e busca ajuda antes que ela atinja 2 anos. As crianças com autismo normalmente têm dificuldade em:
  • Brincar de faz de conta
  • Interações sociais
  • Comunicação verbal e não verbal
Algumas crianças com autismo parecem normais antes de um ou dois anos, mas de repente "regridem" e perdem as habilidades linguísticas ou sociais que adquiriram anteriormente. Esse tipo de autismo é chamado de autismo regressivo.
Uma pessoa com autismo pode:
  • Ter visão, audição, tato, olfato ou paladar excessivamente sensíveis (por exemplo, eles podem se recusar a usar roupas "que dão coceira" e ficam angustiados se são forçados a usálas)
  • Ter uma alteração emocional anormal quando há alguma mudança na rotina
  • Fazer movimentos corporais repetitivos
  • Demonstrar apego anormal aos objetos.
Os sintomas do autismo podem variar de moderados a graves.
Os problemas de comunicação no autismo podem incluir:
  • Não poder iniciar ou manter uma conversa social
  • Comunicar-se com gestos em vez de palavras
  • Desenvolver a linguagem lentamente ou não desenvolvê-la
  • Não ajustar a visão para olhar para os objetos que as outras pessoas estão olhando
  • Não se referir a si mesmo de forma correta (por exemplo, dizer "você quer água" quando a criança quer dizer "eu quero água")
  • Não apontar para chamar a atenção das pessoas para objetos (acontece nos primeiros 14 meses de vida)
  • Repetir palavras ou trechos memorizados, como comerciais
  • Usar rimas sem sentido
Existem diversos sintomas que podem indicar autismo, e nem sempre a criança apresentará todos eles. Entre os grupos de sintomas que podem afetar uma pessoa com autismo estão:

Interação social

  • Não faz amigos
  • Não participa de jogos interativos
  • É retraído
  • Pode não responder a contato visual e sorrisos ou evitar o contato visual
  • Pode tratar as pessoas como se fossem objetos
  • Prefere ficar sozinho, em vez de acompanhado
  • Mostra falta de empatia
  • Crianças, em geral, dão os primeiros sinais de autismo logo no primeiro ano de vida. Se você notar qualquer sinal do transtorno em seu filho, converse com um médico. Ele poderá recomendar exames específicos. Os comportamentos da criança de alerta são:
    • Não responder com sorriso ou expressão de felicidade aos seis meses
    • Não imitar sons ou expressões faciais aos nove meses
    • Não balbuciar aos 12 meses
    • Não gesticular aos 12 meses
    • Não dizer nenhuma palavra aos 16 meses
    • Não dizer frases compostas de pelo menos duas palavras aos 24 meses
    • Tratamento
    • Perder habilidades sociais e de comunicação em qualquer idade.Não existe cura para autismo, mas um programa de tratamento precoce, intensivo e apropriado melhora muito a perspectiva de crianças pequenas com o transtorno. A maioria dos programas aumentará os interesses da criança com uma programação altamente estruturada de atividades construtivas. Os recursos visuais geralmente são úteis.
      O principal objetivo do tratamento é maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança por meio da redução dos sintomas do autismo e do suporte ao desenvolvimento e aprendizado.
      Mas a forma de tratamento que tem mais êxito é o que é direcionado às necessidades específicas da criança. Um especialista ou uma equipe experiente deve desenvolver o programa para cada criança. Há várias terapias para autismo disponíveis, incluindo:
      • Terapias de comunicação e comportamento
      • Medicamentos
      • Terapia ocupacional
      • Fisioterapia
      • Terapia do discurso/linguagem
      Existem diversos programas para tratar problemas sociais, de comunicação e de comportamento que estejam relacionados ao autismo. Alguns desses programas focam na redução de problemas comportamentais e na aprendizagem de novas habilidades. Outros procuram ensinar crianças a como agir em determinadas situações sociais e a como se comunicar propriamente. Um desses programas é a ABA, sigla em inglês para Análise Aplicada do Comportamento, muito utilizado em crianças pequenas com algum distúrbio dentro do espectro do autismo. A ABA usa uma abordagem de aprendizado individual que reforça a prática de várias habilidades. O objetivo é que a criança se aproxime do funcionamento normal do desenvolvimento. Os programas de ABA normalmente são feitos na casa da criança sob a supervisão de um psicólogo comportamental.
      Outro programa bastante recorrente como alternativa de tratamento é o TEACCH (sigla em inglês para Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits relacionados à Comunicação), que utiliza outros recursos visuais que ajudam a criança a trabalhar de forma independente e a organizar e estruturar seu ambiente.
      O TEACCH tenta melhorar as habilidades e a adaptação de uma criança, ao mesmo tempo que aceita os problemas associados aos distúrbios dentro do espectro do autismo. Diferentemente dos programas de ABA, os programas TEACCH não esperam que as crianças atinjam o desenvolvimento normal com o tratamento.

      Medicamentos

      Não existem medicamentos capazes de tratar os principais sintomas do autismo, mas, muitas vezes, são usados medicamentos para tratar problemas comportamentais ou emocionais que os pacientes com autismo apresentem, como agressividade, ansiedade, problemas de atenção, compulsões extremas que a criança não pode controlar, hiperatividade, impulsividade, irritabilidade, alterações de humor, surtos, dificuldade para dormir e ataques de raiva.

      Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/autismo


Meninas vamos nos cuidar.A mamografia é muito importante para a prevenção,diagnostico e tratamento do Câncer de Mama.

Apenas 47,9% das mulheres nordestinas entre 50 e 69 anos de idade fizeram mamografia em 2013. Esse e outros dados sobre a saúde da mulher estão na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada pelo IBGE.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é o terceiro mais frequente em mulheres no Brasil e responde por 22% dos casos novos a cada ano.

Mais de 11.940 mamografias foram realizadas em menos de 30 dias na região Oeste da Bahia através da estratégia itinerante de rastreamento de câncer de mama da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Confira o calendário da estratégia itinerante:http://goo.gl/kdyCxi

Amanha faz exatamente 30 dias que devolvi Alice a Deus mesmo sem escolha,entendo que Deus tem seus planos e ele sabe o mais profundo da minha Alma.São 30 dias de saudade ,Dor,vazio...Tantos sentimentos misturados.Queria tanto te-la aqui ,nesse momento palavras somem,dando lugar ao vazio.
Sei que nos encontraremos novamente minha Princesa Alice,isso conforta minha alma...

Mamãe Ama vc e sente sua falta de uma maneira enlouquecedora,jamais deixarei de lembrar de vc nem por um segundo se quer.

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"Vazio absoluto. Um nada sem chão, teto ou paredes. Mais que um poço fundo, o fundo sem o poço. A falta de ar. O desespero. A desesperança. Irracional, ilógico, inaceitável. As palavras e imagens mais fortes não são capazes de definir, na opinião de especialistas ouvidos pelo Estado, o luto de uma mãe que perde um filho.
“A morte de um filho deixa cicatriz indelével, uma dor eterna”, explicou o psicanalista e psiquiatra Jorge Forbes, presidente do Instituto da Psicanálise Lacaniana. “É a pior situação humana, não há perda maior. Não tem nada de simbólico para a pessoa a elaborar essa perda. Você morre junto mesmo!”
A empresária Elizabeth Cabral, de 54 anos, fundadora da ONG Dor de Mãe, disse que, provavelmente, a bancária Ana Carolina Cunha de Oliveira, de 24, ainda não realizou a perda da filha, Isabella, de 5. “Está tudo muito recente. Ela deve estar sendo muito assediada, o País se movimentou em volta disso”, afirmou Elizabeth, que perdeu um filho numa cirurgia malsucedida há oito anos. Segundo ela, a ficha demora muito para cair - já viu casos de um ano -, mas o tempo varia de mãe para mãe. “Eu segui esperando por um bom tempo. Fazia a comida preferida dele, limpava a casa com o desinfetante com o cheiro que ele gostava, não tirava o terno no armário, lavava o tênis. Aos poucos, fui tomando consciência de que meu filho não voltaria.”
Gradações do Luto
Em termos técnicos, chama-se trabalho do luto, segundo Freud, a atividade que a pessoa realiza quando perde alguém querido. “Para Freud, o ser humano não é um ser de dois braços e duas pernas. É como se fosse uma ameba com vários braços e pernas que nos conectam com as pessoas do mundo com maior ou menor intensidade”, explicou Forbes. Quanto mais difícil for colocar amor em palavras, mais forte será a conexão e mais dolorosa, a perda. O trabalho de luto é a recolocação desses “braços e pernas” que ficaram soltos em outras pessoas e ideais. Ocorre após um tempo de recuo sobre si mesmo, depressão ou melancolia.
Segundo Forbes, o luto dura habitualmente de dois a seis meses para pessoas não muito próximas. No caso de filhos que perdem os pais, leva mais de um ano quando a morte é imprevisível. A dificuldade em lidar com a perda é maior entre 5 e 15 anos de idade, quando a pessoa ainda está constituindo a identidade. “Se for antes, fica mais fácil de substituir; depois, já se tem recursos para trabalhar o luto.”
Se a morte dos pais é natural, decorrente da velhice, a dor é amenizada pela previsibilidade. “O filho vai se preparando durante toda a vida para a perda dos pais. O trabalho de luto é constante. Ele vai constituindo outra família, repete nomes de antepassados nos filhos, muda de posição em relação aos pais - passa a ser provedor -, começa a falar de herança etc.” A perda vai, então, se transformando em memória.
O mesmo processo ocorre quando pais perdem filhos de forma previsível. “Ao longo de uma doença do filho, por exemplo, a dor dos pais é terrível, mas haverá elaboração. O luto começa no dia do diagnóstico e eles iniciam a substituição da presença pela memória”, explicou o psiquiatra.
Por ser “antinatural”, a morte imprevisível do filho é a que mais desestabiliza o ser humano. Nesse caso, o processo de substituição da presença pela memória e de recolocação no mundo fica muito mais lento e doloroso porque os pais não conseguem lidar com seus sentimentos. “A pessoa, nos momentos imediatamente posteriores à perda, percebe abaladas suas sensações de segurança, esperança, entusiasmo e previsão de futuro - o popular ‘tô sem chão’. Paradoxalmente, essas são as ferramentas para o trabalho de luto. Os pais ficam num vazio absoluto.”
Elizabeth conta que muitas mães acabam se sentindo “ETs” porque não conseguem lidar com a dor e o mundo. “O sofrimento pode ser expresso com desespero, alienações, ou sintomas de enlouquecimento. Muitos pais ficam presos à presença do filho e a recuperam em um outro mundo”, explicou Forbes.
A psicóloga Gabriela Caselatto, doutora em luto materno pela PUC-SP, afirmou que a perda para a mãe é mais dolorosa que para o pai, pelo que o filho significa na vida dela. “Representa questões de infância, identidade pessoal, desempenho como mãe e expectativas de futuro que se cria em relação ao filho, que é continuidade da vida dela.”
Segundo Gabriela, após a perda, as mães sentem muita culpa. “Por sobreviver, já que o filho, de forma antinatural, morreu antes dela; pelos cuidados que imagina que poderiam ter impedido a morte dele e por sentir prazer na vida depois da morte de um filho.”
Outro drama enfrentado pelo casal após a perda é a dificuldade em conviver. Segundo a psicóloga, pesquisas indicam que 80% dos casais que perdem filhos se separam. “Os dois não conseguem conversar. Se o marido não quer falar porque dói e a esposa precisa falar porque ajuda na dor, um incomoda o outro.”
Elizabeth contou que, após a morte do filho, fica com o coração mais apertado quando vê uma família com pai, mãe e todos os filhos por saber que nunca mais terá sua família junta novamente. “Não existe ex-mãe nem ex-filho. Vou deixar de pensar no meu filho só no dia em que for calada pela morte
.”http://www.jorgeforbes.com.br/br/entrevistas/morte-filho-deixa-dor-eterna.html

Ontem estivemos lá,levantando nossa bandeira de "Parto com Respeito",fizemos nossa defesa e um abaixo assinado requerendo que seja  feito um projeto de Lei para a conscientização de Funcionários da saúde para que respeitem a Mulher no momento do Parto....Digam não à Violência obstétrica!




Fonte:http://www.doulasdourados.com.br/2014/08/denuncie-casos-de-violencia-obstetrica.html

"A morte do filho antes do nascimento joga a maioria das mães e pais em uma profunda crise. Se os médicos supunham há 30 anos que o melhor para os casais seria esquecer o evento o mais rápido possível, hoje – graças à psicologia e à psicanálise – se sabe que as reações à perda de um filho antes do nascimento só se diferenciam fracamente das que ocorrem em outros casos de luto. No entanto, sua magnitude raras vezes é percebida por aqueles que rodeiam as pessoas que passam por essa situação e, não raro, os homens encontram ainda menos espaço para viver sua tristeza. Dependendo do estudo, entre 10% e 30% das crianças morrem ainda antes de nascer. No fundo, isso pode ocorrer em qualquer período de uma gravidez."

A morte de um filho é geralmente descrita como um dos acontecimentos mais dolorosos da vida de alguém. O sofrimento vivido pelos pais, independentemente da idade do seu filho morto, é dilacerante. Se comparado à dor sentida pela morte de uma outra pessoa da família, é extraordinariamente intenso.
A morte de um filho, pequeno ou crescido, torna-se, assim, em quase todas as culturas, a mais absurda das mortes, aquela a que alguns chamam mesmo de «a morte antinatural», ou «a que fica para além de toda a ordem natural da vida».
A vinculação afetiva dos pais aos filhos é geralmente intensa, em parte porque os filhos são vistos como a continuidade dos pais, a sua projeção no futuro, como que marcos vivos da sua passagem pela vida. Por isso, o processo de luto é complexo, por vezes com o desenvolvimento de manifestações menos comuns.
O acontecimento da perda de um filho pode, pois, arruinar o equilíbrio emocional e oferece o grande risco do desenvolvimento de patologias do foro psiquiátrico. A morte de um filho na infância, mais que qualquer morte, tem sido descrita como uma espécie de «extração violenta de parte do Ser», como que um «arrancar um pedaço» vital da sua identidade pessoal. Não será por acaso que é também o processo de luto que, de uma forma geral, é o mais prolongado no tempo, independentemente da estrutura de personalidade daquele que o sofre. Mesmo evoluindo linearmente, dentro das fases do Ciclo do Luto, algumas manifestações dolorosas, como a tristeza, a culpa, a ansiedade e o medo podem permanecer para toda a vida. Apesar de se revelarem em graus mais ou menos elevados, e de se tornarem cada vez menos frequentes, estas manifestações persistem, nunca chegando a desaparecer totalmente.
Para um pai ou uma mãe, a morte de um filho sofre-se com a mesma intensidade seja em que idade acontecer – seja um recém-nascido, um bebé, uma criança, um adolescente, um adulto, ou mesmo um idoso. Os relatos de pais que perderam filhos em diferentes idades assemelham-se. Isto acontece em relação a filhos únicos ou a filhos que pertenciam a uma fratria mais ou menos extensa.
Para a família, a morte da criança ganha outra significância, por todo o investimento (afetivo, familiar e social) feito nela – do quanto foi, pelos país, desejada, cuidada, admirada, enfim amada, nos poucos anos em que viveu. A perda da criança desorbita as vidas dos seus pais, desestabiliza a sua idealização de felicidade, de realização humana. O planeamento que para esse fim tinham concebido, e para o qual canalizavam a grande maioria das suas energias, entra em rutura.
Com efeito, muitos casais não suportam o desabamento sofrido nesta perda, acabando por separar-se, como se a perda permanecesse entre eles, cerceando qualquer plano de futuro que juntos viessem a construir. Dissolvida a união conjugal, pela separação ou pelo divórcio, tentarão desesperadamente dissolver o poder da sua dor, como se, não estando juntos, também ela pudesse ser «separada, reduzida a pedaços».
De resto, cada um, o pai e a mãe, vive de modo individual o processo de luto, dependente, num e noutro, das suas personalidades. Difícil se tornará gerir dois processos de luto, diferentes, simultaneamente paralelos e tão semelhantes, já que se iniciaram pela morte do mesmo ente amado.
Há, assim, uma séria influência dos papéis tradicionais de género. O pai é geralmente mais inibido nas expressões da sua dor e recebe, em muitos casos, a dura missão de apoiar a mãe – como se ele não sofresse tanto como ela, como se um homem, simplesmente por ser homem, tivesse nascido forte, imperturbável e impávido. Esta ideia resulta de antigas conceções culturais, derivadas de sociedades patriarcais, onde os homens eram vistos como o «sexo forte» e as mulheres o «sexo fraco», esperando-se, por causa desta mítica fraqueza, que estas recebam, de imediato, a proteção, o amparo, a contenção dos seus maridos ou companheiros, os «fortes».
Um pai pode sofrer tanto como uma mãe, não sendo, sequer, possível medir a sua dor para a comparar com a dor desta, nem sendo também correto exigir de um pai que perdeu o seu filho que deixe de parte o seu processo de luto para atender, em exclusividade, ao processo de luto da mãe.
No entanto, a família, a entidade patronal, a sociedade em geral, tendem a não perdoar a fraqueza de um pai que manifesta não ser capaz de apoiar a mãe, renunciando, assim, a corresponder às expectativas que, à sua volta, se formaram, segundo critérios tradicionais quanto aos papéis de género. Isto explica porque voltam os pais mais rapidamente à sua vida quotidiana, ao emprego, etc., que as mães, a quem parece ser mais desculpável a incapacidade e o bloqueio, permanecendo em casa mais tempo.
Na verdade, a crença na fortaleza inata dos homens acaba por sacrificar um pai que tenta desenvolver um processo de luto saudável, já que lhe é negada a mesma oportunidade que é dada à mãe. Isto reflete-se, entre outros aspetos, na contenção emocional que ele próprio acaba por ter, pois, sendo homem, até na morte de um filho não pode ter manifestações emocionais consideradas exageradas para um homem, sendo aceitáveis, ou mesmo típicas, numa mulher (por exemplo, chorar muito alto, gritar, abraçar alguém, desmaiar, etc.). Ao ser olhado como uma espécie de «Guardião da Família», ou de autoridade chamada «Pai de Família», ou «Chefe de Família» (numa conceção cultural tradicional) não é fácil admitir que vacile, que não se imponha com serenidade e calma, que não estenda a sua sombra protetora sobre os outros membros da sua família, a começar pela sua mulher ou companheira. Também é por esta razão que mais facilmente um pai se sente culpado da morte de um filho (por exemplo, por um homicídio), já que «falhou» na sua missão de protetor, tendo iniciado esse falhanço primeiro como homem e, depois, como pai.
Por outro lado, muitos pais, para demonstrar segurança às suas mulheres ou companheiras, e aos filhos vivos que têm (os irmãos do filho que morreu), bem como ao resto da família e amigos, remetem-se a um silêncio quase permanente, negando a si próprios a necessidade de expressar a sua dor, quer verbalizando-a, quer chorando, quer pedindo ajuda a alguém, enfim, reconhecendo que têm o direito de sofrer abertamente a perda de um filho. Esta atitude radica também em conceções culturais antigas quanto aos papéis de género.
Com muita frequência, as suas mulheres ou companheiras queixam-se da sua ausência emocional, do seu silêncio, em suma, da sua falta de apoio. As críticas que alguns pais recebem durante o próprio processo de luto, dentro da sua própria família, são mais um aspeto negativo a dificultar o desenvolvimento do processo de forma saudável. Acabam, muito frequentemente, por ser uma desilusão para toda família, convertendo-se, assim, num elemento cada vez mais à margem.
Já as mães que perderam um filho, não só recebem uma maior atenção e dedicação por parte da sua família, da entidade patronal, da sociedade em geral, como também ocupam, nas perceções destes, o lugar central de uma família em luto. Isto advém de conceções culturais de origem muito remota, segundo as quais as mães possuem uma especial ligação aos filhos, como que um «cordão umbilical imaterial», ligação mítica que foi abruptamente cortada. Crê-se que as mães sentirão mais a morte de um filho que os pais.
O que diferencia as mães dos pais num processo de luto, pelo menos em termos sociais, é justamente a expressão de sentimentos e emoções, que nas mães é mais livre e nos pais tende a ser mais contida, ou mesmo a ser suprimida.
Algumas mães exteriorizam tanto a sua dor, a sua raiva, a sua angústia que algumas pessoas, em especial as da família e os amigos, chegam a pensar que «rapidamente chegarão à loucura». Esta ideia leva-as à tentativa de controlar as suas reações, providenciando medicação (nem sempre adequada) para inibir a violência das suas expressões. Esta violência assusta-as e julgam que poderá, de algum modo, «fazer mal» à própria mãe. É uma realidade especialmente presente em casos de homicídio de crianças.
Com a perda da criança pode perder-se o polo central de todo um complexo campo de divergências entre o casal, que, no quotidiano, encontravam no filho um eixo de motivação, ou de constante reconciliação. Outrora insignificantes, pequenas coisas quotidianas podem agora assumir gigantes proporções, a par de toda a agressividade própria de um processo de luto.
Agredir quem é mais íntimo e mais próximo é, de resto, algo muito generalizado. É comum – e, afinal, tão humano – dirigir toda a raiva acumulada para quem se ama, pessoa que, à partida, sustentará tal ímpeto sem ter uma reação negativa a médio ou longo prazo. Afinal conhece e ama também, compreendendo certamente e perdoando depressa. Num casal em processo de luto acontece que, no entanto, a outra parte está igualmente fragilizada – pela mesma razão, pela mesma perda do filho de ambos. E vive a mesma necessidade de expandir a sua raiva, dirigida, claro está, ao outro, o companheiro/a companheira, ou o marido/a mulher. É, então, frequente que as acusações mútuas se sucedam e a vida conjugal se degrade ainda mais.
Compassivamente, cientes da dor que ambos sentem, o pai e mãe de uma criança morta podem transformar a sua história e dar-lhe uma continuidade cheia de esperança e de futuro, auxiliando-se, mútuos, no processo de luto de cada um. São afinal, processos muito similares e dizem respeito à perda do mesmo ente amado. É comum desenvolverem ambos estratégias de sobrevivência conjunta, de modo a enfrentarem como casal, juntos, toda a adversidade que lhes advém na vida quotidiana. Essa é, aliás, uma necessidade para a qual despertam rapidamente se têm outros filhos, aos quais é preciso dar toda a atenção. Também eles vivem processos de luto muito penosos pela perda do seu irmão/da sua irmã, pelo que devem ser auxiliados.
Se não têm outros filhos, e podem ainda perspetivar o nascimento de uma outra criança, é frequente que um casal deseje recomeçar toda uma planificação para que tal desejo se concretize. Geralmente conscientes de que essa segunda criança jamais poderá substituir a que antes lhes morreu – criança que foi única e irrepetível –, saberão também que um novo filho poderá congregar tudo o que de positivo outrora existia na família e que, em parte considerável, sobreviveu à perda.
Diferente é a situação dos pais separados ou divorciados à data da morte da criança. Durante a Fase da Crise, geralmente mantêm-se próximos, sendo comum haver manifestações de grande empatia entre ambos, como que «um reencontro» na perda do filho comum. Alguns chegam mesmo a tentar estabelecer uma nova relação conjugal, como se esta pudesse recuperar os vínculos afetivos com o filho perdido. Mais comum, no entanto, é haver entre ambos momentos de conflituosidade e agressividade, que dependerão, em parte, da história da sua relação conjugal passada e com a sua relação presente. A atribuição de culpa da morte da criança ao que tinha sobre ela tutela direta é, por muitas vezes, violenta. Também é muito comum a responsabilização recíproca daquela perda – mais comum que nos pais que estavam juntos, ou casados. O afrontamento pode originar, quer num, quer noutro, danos psicológicos irreparáveis, complicando os seus processos de luto.
Os filhos são insubstituíveis. Os pais que perdem os seus filhos sentem que outro jamais poderá ocupar o seu lugar. Daí que reajam negativamente a algumas tentativas de conforto emocional de algumas pessoas (familiares, amigos ou conhecidos), que lhes referem a existência dos seus outros filhos como uma razão viva para não permanecerem tristes, pois «Tendes outras crianças»; ou «Pior seria se vos tivesse morrido um filho único, pelo menos tendes mais filhos». A dor daquela perda nunca poderá ser colmatada pela existência dos irmãos ou irmãs que continuam vivos.
Outros comentários podem ser verdadeiramente cruéis, pois, além de insinuarem certa desvalorização da sua perda, apresentam alguma pressão, no sentido de rapidamente substituírem a memória da criança perdida por uma nova criança (por exemplo, «Deixa lá, tens de engravidar depressa para esqueceres tudo isto. Quando tiveres outro bebé, vai ser mais fácil.»). Em alguns casos, o casal sabe ou receia que tal seja impossível, por causa da sua idade ou da sua saúde reprodutiva.
Única, irrepetível, aquela criança nunca deixará de ocupar o seu espaço afetivo na memória dos seus pais. Mas, de facto, quando os pais têm outros filhos, estes necessitam, mais que nunca, da sua presença e apoio. Também eles vivem os seus processos de luto pela perda do seu irmão ou irmã. A morte de uma criança obriga a um reajustamento dos papéis e a uma reorganização da família. O abalo é profundo e os lugares ocupados por cada um nas relações acabam por ser alterados. Uma «arrumação relacional» deverá começar, por exigência própria dos papéis assumidos anteriormente, pelos próprios pais. Os seus filhos, sobretudo se ainda forem pequenos ou adolescentes, esperam deles essa «arrumação». Mais adiante, serão referidas as dificuldades específicas de uma criança em processo de luto, diferentes do processo de um adulto.
As crianças que perdem um irmão ou irmã pedem aos seus pais o amor suficiente e a força que desperta sentimentos de segurança e proteção, num período tão dramático das suas vidas. Apesar disto, são, em muitos casos, os elementos da família que menores cuidados recebem, sobretudo quando são muito pequenos. Os adultos, ocupados e absorvidos nos seus próprios processos de luto, tendem a descurar o sofrimento emocional dos mais pequenos. A perda de uma criança origina muitas vezes uma atitude geral de negligência por parte dos pais em relação às restantes crianças. Em muitas famílias, é um familiar, ou mesmo um empregado da família, que trata das crianças e lhes explica – e nem sempre adequadamente – o que está a acontecer na sua própria família.
Quando os irmãos da criança falecida são pequenos, os pais, em muitos casos, julgam-nos incapazes de compreender e de lidar com a notícia da morte e com a perda. Fantasiam que se lhes pode ocultar eternamente a realidade, chegando a inventar histórias de substituição, que contam aos seus filhos sempre que eles perguntam pelo seu/sua irmão/irmã (por exemplo, que «Foi fazer uma viagem», que «Foi para uma escola muito longe», etc.). Estas histórias, para além de serem perniciosas por não corresponderem à verdade, podem potenciar a ansiedade das crianças, já que o/a irmão/irmã não mais voltará.
Em relação aos outros filhos, os pais podem também assumir uma atitude de constante vigilância. O pavor de sofrer uma nova perda, com a morte de um segundo filho, pode levá-los a uma proteção tão estreita que podem tornar-se asfixiadores da própria liberdade e do saudável desenvolvimento das crianças. Isto pode comprometer a vida social destes, sobretudo ao chegar a adolescência.
Outro aspeto a salientar é o fenómeno complicado que se dá quando os pais tentam «substituir o insubstituível». Com efeito, alguns pais enveredam por uma doentia busca do filho perdido, procurando imediatamente uma criança que possa ocupar o lugar afetivo que ele deixou vazio. Alguns tentam uma nova gravidez, de modo a que uma criança lhes encha de alegria o lugar de uma tristeza que não suportam mais. Em certos casos, a criança que nasce chega a receber o mesmo nome próprio e apelidos que a criança falecida, vestindo as suas roupas e usando os seus objetos pessoais. Isto pode gerar alguns problemas de identidade da nova criança, que em tudo tentava assemelhar-se à criança falecida para agradar aos seus pais e assegurar o seu afeto. Assim, a criança viva não se sentirá amada por si mesma, mas por ser semelhante, ou fazer lembrar, outra criança.
Alguns pais, impossibilitados de terem mais filhos naturais, procuram ter um filho adotivo para substituir a que morreu. Depressa, no entanto, e se a sua candidatura à adoção for adequadamente enquadrada pelos profissionais e pelas instituições, esta intenção é descoberta e são dissuadidos, ou impedidos de adotar. A adoção de um filho, a acontecer no futuro, deverá suceder quando este puder ser acolhido como pessoa única, pessoa singular, e até extremamente diferente daquela outra criança falecida. Ou seja, depois de concluído, saudavelmente, o seu processo de luto.
Noutros casos, os pais tentam esta substituição com um dos filhos que já tinham quando perderam aquela criança. Trata-se de um comportamento de negação da perda. Armam uma espécie de «cenário do impossível», querendo fazer regressar simbolicamente o seu filho perdido. Podem começar por vestir a mesma roupa, ou roupas de estilo semelhante, a um irmão, ou irmã, do filho perdido; e fazer-lhe o mesmo penteado ou corte de cabelo. Mais alienador que isto, poderão obrigá-lo a um reforço psicológico constante das qualidades, ou características particulares, que tinha a criança morta, valorizando comportamentos e atitudes semelhantes às daquela. Este filho vivo tornar-se-á a imagem do filho morto, destituído da sua própria identidade e representando um papel que não é o dele: o luto passa a ser um Luto Patológico, pois começam a manifestar-se desvios obsessivos de fixação da imagem do filho morto.
Se, de uma forma geral, a morte de uma criança é sempre um acontecimento abrupto e violento para os seus pais, mais o será quando se trata de uma morte por homicídio. Culturalmente, as crianças são consideradas «os mais inocentes entre os inocentes»."

O direito a um acompanhante no quarto na hora do parto é garantido pela Lei 11.108/2005 .
A escolha do acompanhante é da gestante e não pode ser impedido pelo hospital, seja público ou privado.
Impedir o acompanhamento de alguém de confiança no parto também é uma forma de violência obstétrica.

Eclâmpsia
sinônimos: toxemia com convulsões
Eclâmpsia é uma condição rara, mas grave, que provoca convulsões durante a gravidez. A eclâmpsia afeta cerca de uma em cada 2 mil a 3 mil gestações, e pode afetar qualquer gestante, mesmo quem não tem um histórico de convulsões.
A eclâmpsia é uma complicação grave da pré-eclâmpsia, que ocorre quando a pressão arterial está elevada (acima de 140/90 mmHg) a qualquer momento após a sua 20ª semana de gravidez, com desaparecimento até 12 semanas pós-parto. Além da pressão arterial elevada, outras complicações como excesso de proteína na urina ou insuficiência hepática devem acontecer para se ter o diagnóstico de pré-eclâmpsia.
Se a pré-eclâmpsia se agrava e afeta o cérebro, causando convulsões ou coma, você desenvolveu eclâmpsia. A causa exata da pré-eclâmpsia é desconhecida.
Acredita-se que a pré-eclâmpsia começa na placenta - o órgão que nutre o feto durante a gravidez. No início da gestação, novos vasos sanguíneos se desenvolvem e evoluem para enviar eficientemente o sangue para a placenta. Em mulheres com pré-eclâmpsia, estes vasos sanguíneos não parecem desenvolver-se adequadamente. Eles são mais estreitos do que os vasos sanguíneos normais e reagem de forma diferente à sinalização hormonal, o que limita a quantidade de sangue que pode fluir através delas.

As causas deste desenvolvimento anormal podem incluir:
Fluxo sanguíneo insuficiente para o útero
Danos aos vasos sanguíneos
Um problema com o sistema imunológico
Certos genes
Outros distúrbios de pressão arterial elevada durante a gravidez.
Se você tem ou já teve pré-eclâmpsia grave, você pode estar em risco de eclâmpsia. Outros fatores de risco incluem:
Histórico familiar de eclâmpsia
Primeira gravidez
Idade, sendo que o risco é maior após os 35 anos
Gravidez múltipla
Intervalo de 10 anos ou mais entre as gestações.
A presença de outras doenças também pode aumentar o risco de eclâmpsia, como:
Obesidade
Hipertensão
Enxaqueca
Diabetes tipo 1 ou diabetes tipo 2
Doença renal
Tendência a desenvolver coágulos de sangue
Uma doença autoimune, como a artrite reumatóide, escleroderma e lúpus.
Os sintomas comuns de eclâmpsia são:
Convulsões
Perda de consciência
Agitação
Dores de cabeça ou dores musculares.
O parto é a única forma de curar a eclâmpsia. Se você desenvolver eclâmpsia, o médico pode antecipar o parto, dependendo de quão longe você está em sua gravidez. Parto prematuro pode ocorrer entre 32 e 36 semanas de gravidez, se surgirem sintomas de risco de vida ou se a medicação não funcionar.
Medicamentos
Medicamentos para prevenir convulsões (anticonvulsivantes) podem ser usados. Se você tem pressão arterial elevada, a medicação para abaixá-la também pode ser administrada.

Mudanças de estilo de vida

Toda gestante hipertensa ou com alto risco de hipertensão deve inicialmente fazer mudanças em seu estilo de vida, como ingerir pouco sódio, manter o peso, dormir adequadamente e fazer caminhada regularmente. Se, mesmo com a adoção desses hábitos, a pressão persistir alta, deve-se fazer uso de medicamentos.O repouso absoluto pode ser recomendado, com a gestante deitada sobre o lado esquerdo do corpo tempo todo ou a maior parte do tempo.

Hospitalização

Eclâmpsia na maioria dos casos exige hospitalização. No hospital, seu bebê será monitorado, o volume de líquido amniótico e o estudo Doppler dos vasos maternos e fetais medido frequentemente. A falta de líquido amniótico e alteração do estudo Doppler é um sinal de que o fornecimento de sangue para o bebê está deficiente.

Parto

Se o diagnóstico da pré-eclâmpsia ocorre perto do fim da sua gravidez, pode ser recomendada uma indução do trabalho de parto. As condições do colo uterino - se está começando a abrir (dilatar), afinar e suavizar (amadurecer) - também podem ser um fator para determinar se ou quando o trabalho será induzido.
Em casos graves, pode não ser possível considerar a idade gestacional do seu bebê ou as condições do seu colo do útero. Se não for possível esperar, o médico pode induzir o parto ou agendar uma cesárea. Durante o parto, você pode receber sulfato de magnésio por via intravenosa para prevenir novas convulsões.

Após o parto

Após o parto, deve-se esperar a pressão arterial voltar ao normal dentro de 12 semanas, mas geralmente isso ocorre muito mais cedo. Se a paciente precisar de medicação para aliviar a dor após o parto, confira com o médico o que pode ser ou não ingerido. A eclâmpsia pode exigir que você fique mais tempo no hospital depois de dar à luz. A doença geralmente não aumenta o risco de pressão alta no futuro.

 Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/eclampsia

O que é exatamente o colo do útero?
O colo do útero é a parte do útero que faz ligação com a vagina, uma espécie de "gargalo". Quando a mulher não está grávida, o canal cervical tem um buraquinho, pelo qual passam o fluxo menstrual e o esperma. Durante a gravidez, forma-se um "tampão" de muco e secreção para fechar essa abertura, protegendo o útero de infecções.

Numa gravidez normal, o colo do útero permanece firme, comprido e fechado até as últimas semanas, quando começa a amolecer, afinar ("esvaecer", no termo técnico, ou "apagar") e dilatar (abrir), preparando-se para dar passagem ao bebê no parto vaginal. 
O que significa ter insuficiência istmo-cervical?
Ter insuficiência (ou incompetência) istmo-cervical quer dizer que seu colo do útero é mais fraco que o normal, ou que sempre foi mais curto, e que tende a dilatar e afinar sem que haja contrações, só pelo peso do bebê. O grande problema é que a dilatação pode acontecer rápido demais e o bebê nascer muito antes do tempo, ainda no segundo trimestre, quando ainda não tem condições de sobreviver fora da barriga, com menos de 20-22 semanas. É o chamado aborto espontâneo tardio.

Ou então o parto pode acontecer já no terceiro trimestre, mas o bebê ainda é muito prematuro (com menos de 32 semanas de gravidez), o que pode causar problemas à saúde dele. 
Como vou saber se meu colo do útero é fraco ou não?
Normalmente, o maior indício é já ter sofrido um aborto tardio ou um parto muito prematuro, sem que houvesse outras causas. O ideal é que, depois da experiência, e antes de engravidar de novo, a mulher converse com o ginecologista e investigue o problema. Se o diagnóstico for feito antes da gravidez, será mais fácil administrar o caso e pensar em procedimentos que evitem perdas (leia o próximo item).
Se o médico considerar que você corre risco de estar com insuficiência cervical, pode pedir ultra-sons transvaginais desde o começo da gravidez para medir o comprimento do colo do útero e procurar sinais de "apagamento" (afinamento). Quanto mais curto estiver o colo do útero, maior é a possibilidade de haver parto prematuro ou aborto tardio, dependendo do tempo de gravidez.
Caso o médico detecte incompetência cervical, pode tomar algumas providências, embora os tratamentos sejam controversos.
Quando a dilatação é observada no terceiro trimestre, o obstetra pode receitar injeções de corticosteróide para ajudar a amadurecer os pulmões do bebê, e orientar a mãe a ficar em repouso absoluto, deitada, para evitar que o colo do útero sofra a pressão do peso da criança. 
Ouvi dizer que dá para costurar o colo do útero. É verdade?
Sim. Existe um procedimento chamado cerclagem, ou ainda circlagem, que ajuda a manter o colo do útero fechado. Ele é mais eficaz quando feito em mulheres que sabidamente já sofrem do problema, ou seja, que já tiveram mais de um aborto tardio ou parto prematuro sem explicação. Nesse caso, a cerclagem é feita entre 13 e 16 semanas, antes que as alterações no colo do útero sejam muito visíveis.
Fazer a cerclagem depois da detecção da insuficiência istmo-cervical é mais controverso, porque alguns especialistas alegam que, além de poder não funcionar, o procedimento traz riscos que podem acabar provocando o próprio parto prematuro: infecção, ruptura da bolsa e irritação do útero, causando contrações. Médicos e cientistas ainda estão tentando concluir se os benefícios superam ou não os riscos. 
Como é a cerclagem? O que acontece depois?
A cerclagem é feita no hospital, com anestesia, e muitas vezes a mulher pode ir para casa no mesmo dia. Ela pode receber, pela veia, medicamentos para inibir contrações, durante algumas horas. O médico receitará repouso nos dias seguintes, e é possível que você sinta um pouco de cólica ou tenha um leve sangramento.
As relações sexuais ficarão proibidas, por um tempo ou pela gravidez toda. Provavelmente você vai tomar remédios para evitar infecções ou parto prematuro, e será acompanhada atentamente até as 37 semanas de gravidez, quando os pontos serão retirados. A partir daí, pode ficar tranquila para esperar o trabalho de parto começar sozinho.
É possível que seu médico recomende repouso. Não há provas contundentes de que permanecer na horizontal impeça o trabalho de parto, mas a intenção é aliviar a pressão do peso do bebê sobre o colo do útero.
Existe também um dispositivo chamado pessário, que pode ser usado junto ou em substituição à cerclagem. Ele pode ser de materiais e formatos diferentes, e parece ser positivo, embora ainda faltem estudos para comprovar sua eficácia.
Quem corre mais risco de ter insuficiência do colo do útero?
São motivos para ter atenção especial ao colo uterino: 
Se você já sofreu um aborto espontâneo no segundo trimestre, ou teve um parto prematuro sem causa aparente.
Se você já se submeteu a um procedimento para retirada de lesões pré-cancerosas no colo do útero, como a conização ou biópsia em cone, ou uma cirurgia denominada "de alta frequência".

Você teve alguma lesão no colo do útero num parto anterior ou numa curetagem, ou fez aborto

http://brasil.babycenter.com/a2900049/insufici%25C3%25AAncia-do-colo-uterino#ixzz3jBNSObBu

Os dias vão indo e levando com eles a dor, saudade.Mas cada dia que nasce,tudo recomeça,aumentando cada vez mais a saudade.

Leide Leal
"Deus olhando para os seres aqui na terra, viu muita dor e compadeceu-se. 
Enviou então vários anjinhos: 
_ Ide e alegrai os filhos dessa terra por algum tempo; ao findar esse tempo trarei-os de volta ao paraíso. 
Os anjos obedeceram com presteza e carinho, esmearam-se nessa missão tão nobre e bonita.
Entretanto um desses anjos, ao dedicar-se a essa tarefa, descuidou -se e se entregou a aquela a quem deveria levar alegria, e deu a ela muito mais que alegria deu um amor de forma intensa e encantadora, tornando-a mais feliz das mortais !
Porém o prazo terminou e assim voltaram ao paraíso; Eis que este anjo se apresentou a Deus e perguntou-lhe o porque o trouxera de volta, se assim faria sofrer de novo aquela que tanto o amava.
Foi então que Deus respondeu-lhe:
_ Sofrerás com certeza a tua perda, mas terá aprendido para sempre a força do amor....
_ Consola-te pois teu amor viverá nela para sempre, mesmo quando estiver amando a outros, pois tu é quem ensinaste o amor eterno.....essa era tua missão...


fazer dela "sua mãe"."