Pré-eclâmpsia


Pré-eclâmpsia é um distúrbio que afeta cerca de 5% das mulheres grávidas. Ela pode ser classificada como uma "disfunção dos vasos sanguíneos", nas palavras do especialista Javier Miguelez.
O diagnóstico da pré-eclâmpsia é difícil, mas os médicos estão cada vez mais atentos e as pesquisas vêm avançando. Os sinais mais conhecidos são o aumento de pressão arterial e a presença de proteína na urina após 20 semanas de gestação, mas a pré-eclâmpsia pode existir mesmo sem esses sinais.
O mais comum é que o problema apareça depois da 37a semana, mas, na realidade, pode acontecer em qualquer época da segunda metade da gravidez, incluindo durante o parto ou depois (geralmente nas primeiras 48 horas).
A pré-eclâmpsia pode ter manifestações em vários órgãos da grávida, algumas bem graves, ou na placenta, causando a restrição do crescimento do bebê. A solução para o problema é fazer o bebê nascer. Por isso ela pode resultar em um nascimento prematuro.
Até é possível ter sintomas de pré-eclâmpsia antes de 20 semanas, mas somente em casos mais raros, como nos de uma A pré-eclâmpsia pode progredir de maneira lenta ou rápida. Os casos rápidos são os mais graves e preocupantes.


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Qual é o tratamento para a pré-eclâmpsia?

Se você tiver pré-eclâmpsia, terá de medir sua pressão com frequência e fazer exames de urina, para verificar a presença de proteína. Hormônios podem ser medidos no seu sangue para avaliar o risco de agravamento da pré-eclâmpsia. Além disso, outros exames podem ser realizados para avaliar outros órgãos, como o funcionamento do fígado.
Se os médicos considerarem que há riscos, é possível que você seja internada e receba remédios para controlar o problema (que não prejudicarão o bebê).
O médico poderá receitar uma alimentação com restrição de sal e açúcar.
O bebê também será monitorado, e a qualquer sinal de que ele não está crescendo como deveria ou que o volume de líquido amniótico esteja diminuindo, ou ainda se o seu estado piorar, o médico vai realizar o parto, mesmo que antes da hora, por cesariana ou indução do parto normal.
A única "cura" para a pré-eclâmpsia é o nascimento do bebê. Mas a mãe continua a ser observada depois que o bebê nasce, até na UTI, porque ainda há algum risco para ela nos dias seguintes.

                                                                                               
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